O caos no SAMU de Timbiras já é de conhecimento de todos, mas nos
últimos dias a situação se complicou e muitas denúncias vieram a
público.
Após a eleição para presidência da Câmara de vereadores, muitos
acontecimentos chamaram à atenção para aquela unidade de saúde, os
funcionários do SAMU que foram transferidos atribuem o ato cometido
contra eles como represálias pela ligação existe entre alguns deles com
membros do parlamento e também por denúncias feitas ao ministério
público.
Nossa equipe conversou com um ex-funcionário da unidade (transferido)
e ele relatou como é o dia a dia nas dependências do prédio e como está
acontecendo a prestação de serviços à população.
“Tá muito dificil trabalhar alí, os móveis estão caindo aos pedaços,
armário abrigando medicação vencida, ambulância sem manutenção; Só para
se ter uma ideia, uma pessoa morreu por falta de atendimento no local, o
motivo foi que o carro estava guardado no pátio do hospital por ordem
do diretor geral do SAMU de Coroatá, o enfermeiro Ivan” denuncia um
funcionário.
De acordo com a informação, a ordem de deixar a ambulância retida no
pátio do hospital foi por conta da energia do prédio do SAMU está
naquele momento cortada. Segundo o que nos foi relatado, a coordenadora
da unidade, Karla Tatiane de Moreira Silva Sales, responsabilizou a
equipe de plantão pelo acontecido, o que causou revolta entre os
funcionários, resultando numa denúncia contra ela no COREN (Conselho
regional de enfermagem).
A denúncia feita contra a cordenadora Karla Sales, foi sem dúvida o
motivo da trnsferência de funcionários do SAMU para outras unidades de
saúde do município, segundo um dos servidores prejudicados. A decisão
atingiu funcionários que já possuiam até 08 anos de serviços no órgão.
Veja lista dos servidores transferidos:
Cláudia Regian Félix da Silva – Técnica de enfermagem
Zezito junior – Enfermeiro
Wendel de jesus – Técnico de Enfermagem
Otávio Crispim – Vigilante
Wellington Júnior Barbosa – Condutor
Os recursos destinados à unidade do SAMU de Timbiras foram da ordem
de R$ 483.000,00 em 2014 oriundos do ministério da saúde, para estes
servidores, se esse dinheiro tivesse sido aplicado de forma correta não
existiriam situações como as apontadas abaixo:
• Medicação armazenada no quarto de dormir das funcionárias;
• Os copos de beber são de extrato de tomate, os famosos ET’s.
• Há mais 7 meses não existem panos de chão para a limpeza das dependências do prédio;
• O limpador de para brisa da unidade está quebrado faz 30 dias, custando apenas 15 reais.
• A unida está sem oxigenio.
“Muitas coisas poderiam está melhor por aqui, com essa quantidade de
recursos não era pra existir uma situação de calamidade como está agora,
isso pode comprometer vidas, inclusive a unidade (ambulância) estava
sem oxigênio no dia da morte do senhor Chico Sales… Isso é
inadimissível!” desabafa um servidor revoltado com a situação.
fonte - portal oitimba.com